Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

João Alves não morreu


Não pode ficar apenas no oh, a reação à declaração de bens do candidato Ailson Souto a Alepa, principalmente por parte da justiça eleitoral e ministério público.

Um candidato que em 2912 declarou um patrimônio de R$15 mil, só pode ser a versão velhaca e rediviva do bufão João Alves, aquele dezenas de vezes ganhador da loteria esportiva, por isso é bom ouvir a versão desse símile ao tucupi.

Por sinal, a coisa mais corriqueira que se vê por aqui, por alhures, também, é bom que se diga, é candidato declarar mansões de sua propriedade com valor de casa da COHAB, sendo que historicamente a justiça eleitoral tem sido tolerante com essa falcatrua.

Todavia, no caso de Ailson, a declaração de um terreno no valor de R$390 milhões é bem capaz que envolva o cometimento de uma série de delitos, assim como escancare a possibilidade do papel cítrico desempenhado por esse magnata improvável e repentino.

E que o caso presente motive o TRE a ser mais vigilante com outras aberrações patrimoniais, de falsários que se apresentam como misto de São Francisco de Assis e Bill Gates, tudo contando com a conivência acima referida, afinal, 'ficha limpa' não pode ser mero artifício retórico, mas obrigação ética desde a candidatura.

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