A paquita da Ambev, Tabata Amaral(PSB/SP), entrou de cabeça na defesa da proposta de privatizar as universidades públicas, em algum momento.
Como pegaria muito mal a uma 'socialista' defender o fim do ensino público, recorreu ao neoliberalismo transversal propondo que quem estudou em escola pública pague algum imposto por isso.
Ou seja, segue a lógica conservadora do Darwinismo econômico, que prega a sobrevivência na selva capitalista apenas dos mais capazes, enquanto os demais devem ser atirados à vala comum da exclusão.
A deputada considera que saúde e educação públicas não passam de romantismo populista que precisam acabar de uma vez por todas, já que tornaram-se um estorvo para as elites tacanhas do país que se acham donas dos orçamentos públicos.
Em um país que isenta de tributação a aquisição de iates de luxo, mas, taxa violentamente os produtos da cesta básica, essa iniquidade nem deveria causar estranheza, afinal, imposto de renda no Brasil não taxa renda, mas predominantemente salário.
Pena que o PSB não discuta temas dessa natureza, assim como não obriga seus parlamentares a seguir princípios que norteiam as ações de um partido que se intitula de esquerda, permitindo que uma de suas parlamentares terceirize seu mandato às conveniências de um abutre.
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