Pressões internas no PDT estariam tentando a renúncia da candidatura Ciro Gomes à sucessão presidencial, pois não há perspectiva que o quadro adverso atual mude.
Ainda ontem, uma dúzia de prefeitos de cidades do Ceará migraram para o PT, certamente como parte da estratégia de esvaziamento total da candidatura cirista a fim de fortalecer a adesão a Lula.
A pressão maior, no entanto, vem da bancada de deputados federais, que não esconde seu temor que o insucesso do candidato a chefe do Poder Executivo acabe contaminando seus planos de reeleição.
Atualmente, o PDT conta com uma bancada de 25 deputados federais, sendo quase metade, doze parlamentares, domiciliados na região Nordeste onde Lula é mais forte e Ciro não consegue deslanchar.
Diante da resiliência do presidente da legenda em pautar o debate interno a respeito da retirada ou não da candidatura Ciro, parlamentares marcaram o mês de março próximo como data limite para solução da questão.
Ou Ciro torna-se competitivo, ou será abandonado pelos parlamentares do seu próprio partido em inusitado processo de 'cristianização', depois de sua aventura destrambelhada, quando partiu furibundo pra esculachar Lula a fim de rachar o eleitorado à esquerda. Eis o resultado.
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