Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 12 de dezembro de 2021

A autocrítica de Mirian Leitão


Independente de suas opções eleitorais, é positivo que a colunista global Mirian Leitão sinalize distanciamento da candidatura Sérgio Moro, adotada pelo grupo midiático onde trabalha.

Trata-se de avanço civilizatório, assim como ocorreu mais remotamente com o jornalista Reinaldo Azevedo, quando este reconheceu e dissecou a parcialidade criminosa que moveu o agora presidenciável.

O principal é a colunista identificar a semelhança político/ideológica entre Sérgio Moro e Jair Bolsonaro, ambos extremamente ignorantes e profundamente reacionários, plenamente identificados com o fascismo.

Hoje em dia, dentre esses colunistas da mídia tradicional, você não preenche com os dedos de uma só mão aqueles que podem ser classificados como conservadores, todavia, são capazes de guardar distância do extremismo.

Aqueles que romperam com o 'pensamento único' foram mandados embora de seus empregos, sendo substituídos por gente menos qualificada, porém, mais disposta a tocar adiante as ordens patronais, de forma totalmente acrítica.

Diante do resultado catastrófico da labiosa justificativa da 'escolha difícil' na eleição passada, que elegeu o pior candidato à presidência que o país já viu, essa autocrítica via afastamento do resultado e seus subprodutos melhora a perspectiva de um debate mais qualificado. Tomara!

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