Sem o IBGE, imobilizado pelo fascismo agiota dos comparsas Boçalnaro e Guedes, restou a FAPESPA "animal"(conduzida por um veterinário) pra apresentar os dados sócio/econômicos do Pará.
E não são nada bons, segundo o que foi divulgado após filtragem ricuperiana visando esconder aquilo que não interessa, embora isto seja impossível diante do quadro geral acintosamente negativo .
Em 2019, primeiro ano do governo Barbalhinho, a economia do estado decresceu 2,3%, em relação a 2018, último dos oito anos de Simão Lorota, naquela sua segunda e pífia passagem pelo governo do estado.
A desculpa, e sempre há uma, apresentada foi o desastre de Brumadinho(MG), onde uma das precárias barragens da Vale rompeu-se causando tragédia de proporções dantescas, e obrigou aquela mineradora predadora a interromper suas atividades.
Com redução da extração, restou o benefício da cotação internacional do minério de ferro àquela altura custando quase 50% a mais do que custava no mercado no ano anterior, mitigando a tragédia econômica causada pela dependência colonial do extrativismo que acomete o Pará.
Ora, se os números de 2019 já são preocupantes imagina os números que serão apresentados para 2020 quando, além da retração na extração e queda da cotação do minério de ferro no mercado internacional, ainda tivemos a pandemia do coronavírus atormentando a sociedade como um todo.
Pelo lento andar desse carro puxado por bois, é pouco provável que nosso PIB atinja os R$200 bilhões neste ano, encerrando o ciclo de um governador marcado pelo traço shakespeareano de usar sua mídia familiar para fazer muito barulho por nada, enquanto a miséria e o desemprego se alastram como erva daninha pelo território paraense.
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