A respeito das 26 mil doses da Astrazêneca, que teriam sido aplicadas quando já estavam fora de seu prazo de validade, segundo reporcagem da FSP, o epidemiologista Jesem Orellana(FioCruz) resumiu a situação: "Uma coisa é o que acontece na vida real e outra, o que está no sistema"(do Ministério da Saúde).
Tudo leva crer que o objetivo da matéria publicada no panfletão paulista era provocar comoção, daí a omissão na dita reporcagem das explicações da SESMA/Belém; essas explicações deram conta que as doses foram aplicadas antes de vencer o prazo de validade dos imunizantes, todavia, as anotações manuais só muito depois foram digitadas.
Maringá, considerada a campeã da aplicação de vacinas vencidas, esclareceu que "No começo da vacinação, a transferência de dados demorava até dois meses pra chegar no site do MS. Portanto, os lotes elencados são do início da vacinação e foram aplicados antes da data do vencimento" comprovando erro do sistema, e não aplicação de vacinas vencidas.
Pra reforçar o que diz, o dr. Jesem lembra que o sistema já teve, ou têm, dados dando conta de pacientes internados com covid-19, ainda em 2019, o primeiro caso registrado no país é de março de 2020; e pessoas vacinadas com a segunda dose, antes mesmo de tomar a primeira erros que, somados ao mau jornalismo, só criam desassossego em momento tão tormentoso.
Que o jornal tome vergonha e repense essa sua opção preferencial pelo alarmismo fake, no caso produto da "junção de um sistema falho de dados com um jornalismo não especializado em ciência", como diz o site Diário do Centro do Mundo, a respeito desse episódio que só serviu para apequenar ainda mais esse jornalixo de balcão, sempre procurando tirar proveito político de certas situações.
(Com informações extraídas do site Diário do Centro do Mundo)


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