Esse agravo que a PGR do governador Helder Barbalho impetrou junto ao TJE indica que seu reconhecimento ao direito dos profissionais da educação pública de receber um piso nacional como referência salarial era balela eleitoreira.
Desesperado diante da possibilidade de perder novamente eleição em que se julgava favorito, o então candidato resolveu prometer aquilo que jamais cumpriria, pois via na conquista um gasto exorbitante à política salarial que sempre defendeu.
Sua tentativa de negociar, presentemente, o pagamento do piso em troca da extinção de algumas conquistas salariais obtidas desde a vigência da Constituição de 1988 mostra que o arrocho salarial faz parte de sua concepção administrativa.
Helder foi ministro do ladravaz temerário sendo, portanto, golpista de primeira hora; soldado do teto de gastos, catitu roedor dos salários alheios, logo, não via com bons olhos cumprir a promessa que ele mesmo fez na hora do sufoco eleitoral que vivia.
Sua ação visa apenas a aceitação, por parte da categoria com a qual finge negociar, desse acordo espúrio que propõe, e assim livrar-se nas próximas eleições da pecha de estelionatário eleitoral que fatalmente virá, aliás, com toda a procedência da acusação.
Parece que não deu certo essa primeira investida, na medida em que os profissionais da educação não demonstraram disposição em abrir mão de direitos, em troca de ajudar a livrar o governador das encrencas em que o mesmo se meteu, por puro eleitoreirismo, repita-se. Aguardemos o desfecho.


Um comentário:
Esse governador, vou te contar. Se no Pará existisse uma Alepa com deputados responsáveis, Ele já teria sido defenestrado.
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