Há inúmeras urgências de intervenção do poder público municipal de Belém na cidade, no entanto, dentre as urgências urgentíssimas encontra-se o centro histórico.
Como é quase impossível contar com algum programa federal que possa fazer parceira com a prefeitura, os espaços federais que administram patrimônio histórico e cultura em Brasília estão reféns de mentecaptos, então, resta a parceria entre governo do estado e prefeitura.
Não sei a quantas andam as respectivas leis de diretrizes orçamentárias desses dois entes federados, só sei que algo precisa ser feito antes que o monstro da devastação destrua o que resta, tornando impossível qualquer intervenção que resgate a memória dos tempos em que essa cidade era linda.
Como uma boa parte do que existia já não podemos salvar, então, é preciso um plano que abranja a Cidade Velha, o centro comercial, o bairro da Campina e uma parte do bairro de Nazaré, naquilo que inclua restauro, conservação, mobilidade urbana e turismo tudo levando em conta o interesse geral.
É trabalho para muitos anos de trabalho de quem demonstra amor pela capital paraense, todavia, é algo que já deveria ter começado há mais tempo, mas nós perdemos 16 anos de descaso e fugazes homenagens do vício administrativo à virtude do espírito público, cujo resultado é o "cenário desolador" atual.
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