Não tive acesso, por isso não conheço os documentos já de posse da CPI do Genocídio, mas já vi vários dos integrantes da dita comissão abordando a letalidade do material já à disposição.
Todavia, do ponto de vista político, não sei se a prorrogação dos trabalhos daquela CPI seria uma atitude acertada, levando-se em conta que essa prorrogação se estenderia até o final deste ano.
Seria tempo suficiente para que o atual governo, pródigo em encenações farsantes, se vitimizsse mais ainda e acusasse o relatório de peça eleitoreira para prejudicar Bolsonaro, afinal, a mentira é a matéria prima do governo.
Encerrar os trabalhos no prazo regimental inicial, inclusive dentro do tempo dado ao relator para concluir seu serviço e, a partir daí, encaminhar o resultado às instituições que têm poder de encaminhar providências, parece ser mais eficaz.
Vale ressaltar que, quando se fala em aspecto político não se está tentando recorrer a um ardil que apenas crie dificuldades ao governador, na verdade o que se almeja é fazer com que o relatório final seja consistente, qualquer que sejam suas conclusões.
Claro que tudo demonstrado até aqui pela comissão nos leva crer que o governo tem muito a explicar, daí esperar-se um relatório questionador e esclarecedor dos fatos, mas, principalmente, que dê à população a certeza que seu dinheiro precisa ser zelado a qualquer custo.
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