O kilo da picanha comprado pelo comando do Exército a R$84,14, enquanto o Brasil 247 fez um levantamento e informou que no supermercado Extra esse mesmo item, comprado no varejo, logo, mais caro, custa R$53,39.
O kilo do lombo do bacalhau, comprado pela cúpula da Aeronáutica a R$150,00, enquanto no mesmo Extra custa R$69,90, ou seja, menos da metade do preço praticado com dinheiro público, enquanto milhões de brasileiros não têm o que comer.
Deplorável, tanto os preços praticados, quanto os itens adquiridos e as quantidades generosas para deleite gastronômico de altas patentes, enquanto a guerra não vem, não veio e nem virá, mas a boa vida de parasitas, às custas do sacrifício de quem está cozinhando na lenha, pois nem pra comprar gás há dinheiro, está garantida.
Será que aqueles boçais que foram às ruas zurrar por intervenção militar no ambiente democrático do país, por alegada necessidade de um freio moralizador na corrupção que as gangues midiáticas, ora silentes, alardeavam sordidamente com intenções golpistas, têm explicação pra esse continuado banquete do deboche?
Certamente, não. E as instituições fiscalizadoras do uso do dinheiro público continuarão silentes? Desgraçadamente o pantagruelismo torpe desses gorilas fardados e dispostos a usar o poderio bélico, também comprado com dinheiro do povo brasileiro, contra uma parcela desse povo é atestado bizarro do nosso atual status de republiqueta de bananas. Triste!
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