Com avaliação negativa de 36%, e regular de 30%, Bolsonaro está caindo naquilo que a jornalista Helena Chagas definiu mui oportunamente como perdendo o apoio do andar de cima, sem receber o dos mais pobres.
Bolsonaro segue sendo o único presidente do país que governa sem pertencer a um partido político, vã esperança que isto o mantivesse sob o clima da encenação farsesca verificada durante a campanha presidencial de 2018.
Todavia, o mito, herói de uma narrativa fantástica; virou mistificação vulgar, coisa enganadora, segundo o dicionário, daí ter contra si a antipatia de 2/3 da população brasileira, fruto do choque de realidade a que teve de submeter-se.
O tempo passa e cada vez parece mais difícil que consiga organizar uma legenda que possa afirmar que é a cara da 'nova política', seja lá a lábia que está por trás disso, sendo mais certo que se abrigue em uma dessas legendas já existentes.
E todos, até os que se recusam a ver, terão oportunidade de saber que ele já passou por mais de dez legendas, foi um deputado abaixo de medíocre, e sempre esteve ao lado daquilo que as trombetearam a respeito dele, em 2018, depois escondendo-o para que não se descobrisse a verdade.
Agora, sem fakeada, sem cirurgia que o esconda em algum canto de um nosocômio a fim de evitar que dê vexame aparecendo na campanha, sem ter o que mostrar de positivo, como realização de seu governo, terá que enfrentar o debate político em torno do mal que fez ao Brasil e aos brasileiros e brasileiras. Terrível!
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