Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

O meio, a imagem e a mágica


A questão do voto universal no Brasil precisa ser estudada do ponto de vista da sua relação com a propaganda, pois esta tornou-se mais representativa que a própria pessoa a que se refere.

Não vamos nem comentar o caso de Tancredo Neves, já que foi eleito por um colégio eleitoral, ou seja, sem o aval popular, embora sua morte antes da assunção ao cargo tivesse provocado enorme comoção popular.

Todavia, Jair Bolsonaro foi eleito depois que foi retirado da disputa passando a publicidade utilizar apenas sua imagem pré e artificialmente fabricada, além daquele martírio com jeito de encenação, a fakeada.

À época, ressalte-se, Bolsonaro perdia popularidade a cada aparição em debate ou entrevista, quando sua habilidade intelectual não o permitia dissimular e sua fisionomia truculenta aparecia ao vivo e a cores para todo o país.

Hoje, morreu o prefeito eleito de Goiânia, Maguito Vilela(MDB), que estava internado há cerca de quatro meses, ou seja, desde antes da eleição(15/11 e segundo turno 29/11), vitimado pela pandemia do coronavírus.

Ou seja, casos extremos onde a imagem substitui a pessoa e o conjunto do eleitorado vira refém de um artifício midiático, sendo escolha tão importante transformada em truque de magos experts em ilusionismo, como se isto fosse virtude. Lamentável!

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