Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Pragmatismo



Em 2006, o PSDB rumava tranquilo pra abocanhar mais um mandato do governo do Pará, quando Almir Gabriel valeu-se de sua autoridade intra muros tucanos e defenestrou a reeleição de Simão Jatene lançando-se como candidato.

Jader Barbalho(PMDB), que havia sido decisivo na eleição de Simão contra a petista Maria do Carmo, em 2002, mas não se bicava com Almir, provocou os cardeais petistas a fim de que mudassem sua cabeça de chapa.

O escolhido na convenção petista foi o professor Mario Cardoso, todavia, Barbalho provou com números que a então senadora Ana Júlia Carepa tinha condições de derrotar Almir e por fim a doze anos de hegemonia privata.

Assim foi feito e Ana, de fato, derrotou Almir tornando-se a primeira mulher a ser eleita governadora do Pará, em aliança com o PMDB, este malandramente abrindo mão da vice pois sabia o que pretendia para 2010.

E assim foi. O coronelato pemedebista, hoje novamente emedebista, foi se afastando do governo que ajudara a construir, assim como passou a costurar com o tucano Simão Jatene, e sob a batuta da mineradora Vale, a volta triunfal do violeiro.

Hoje, aparentemente em lados opostos, aliás, como aparentava a situação em 2002, o MDB não possui candidatura competitiva para disputar a prefeitura da capital paraense, os mais cartesianos julgam que Edmilson(PSOL) é o mais simpático ao governador.

Quem seguir por essa trilha tem tudo pra quebrar a cara, fruto da ignorância da lógica eleitoral barbálhica, onde mais sempre vale muito mais, importando ganhar a eleição demonstrando o poder eleitoral que legenda e família têm.

Por exemplo, se a disputa for entre Edmilson, Jatene e Eder Mauro, certamente Helder estará com os três, por via de consequência, com os dois que passarem para o segundo turno, colocando-se como vencedor após o resultado final. Alguém duvida?

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