O novo titular do MEC é a favor da extinção do orgão que vai dirigir, algo que poderia parecer absurdo, todavia, para os padrões rapaces da elite brasileira, normal quando se trata de apropriação do orçamento público.
O MEC ainda está longe de tornar-se centenário, mas há que se reconhecer que muito já fez pelo ensino público e gratuito, daí a antipatia que provoca nos legatários de D. João VI, pelos mesmos motivos: acesso à escola.
O novo ministro foi, ou é, secretário de Educação do Paraná, tendo como feito mais notório a contratação sem licitação da Rede Record, do trambiqueiro Edyr Macedo, para exibir tele aulas durante a pandemia.
Constituiu-se em frustração para grande parte dos alunos, mais da metade não teve acesso ao prometido, apenas o bispo lucrou e tudo indica que o caso vai parar nos tribunais, sendo a fuga oportuna pra não responder judicialmente.
Assim, estamos diante de mais um fiasco anunciado por conta da viralatice boçal, que sonha com o modelo estadunidense de educação, algo impensável em um país como o Brasil, onde mais da metade da força de trabalho disponível está desempregada.
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