Obedientes ao lema, 'quando a carroça está abarrotada de açúcar até o cu do burro é doce' integrantes de uma certa Federação das Associações de Municípios do Pará(FAMEP) enviou carta ao Congresso Nacional solicitando o adiamento das eleições municipais de 2020, assim como a prorrogação dos respectivos mandatos de prefeitos e vereadores até 2022, quando seria então realizada uma eleição unificada.
A malandragem alega temor de abstenção gigante, decorrente dos efeitos da pandemia. Coisa que não se justifica, diante das propostas já colocadas pelo Tribunal Superior Eleitoral, visando evitar situações de aglomeração, propondo adiamento, sim, mas para dezembro e sem prorrogação dos atuais mandatos; além de estender o horário das votações até às 20hs e fazê-la em dois dias consecutivos.
Basta isso que o TSE propôs para se fazer uma eleição dentro do aceitável em matéria de segurança. Sem a vigarice de doar mais dois anos de mandato a quem foi eleito para um exercício com data de validade até 31/12/2020, sem mais delongas e afrontas casuísticas à vontade soberana da população. E quem esteja apto à disputa que participe e brigue limpamente por nova investidura. Só isso.
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