Quanto mais repete a privataria tucana, mais a dupla Bolsonaro/Guedes nos devolve à beira do precipício onde FHC havia colocado o país, depois salvo por Lula.
O jornal Valor Econômico anuncia que o fluxo cambial de outubro ficou negativo em US$8,49 bilhões, acumulando um déficit no ano de US$21,46 bilhões.
É o pior número apresentado pelo governo brasileiro desde 1999, quando FHC quebrou o país, entregou parte do governo ao FMI, este criando a Lei de Responsabilidade Fiscal para por um freio na gastança e incompetência privata.
No caso da boçalidade, essa fuga de capitais é a crônica do fracasso anunciado nos primeiros dias desse governo, quando a viralatice e a estupidez ideológica uniram suas brutalidades e arranjaram briga com importantes parceiros comerciais do Brasil.
Com a recessão batendo à porta, o jeito foi baixar a taxa Selic a fim de evitar um estrago ainda maior, com o risco da subida da inflação. No entanto, vestir o santo da busca por investimentos não deu certo e ainda afugentou o capeta da especulação deixando-nos à míngua de dólares.
Nu com a mão no bolso, o agiota da Fazenda anuncia medidas de caráter social pra mitigar os efeitos perversos da adoção do fracassado modelo chileno de desenvolvimento. O diabo é que depois de taxar os grandes bolsões de miséria, e tomada de medidas similares, a margem de manobra é escassa.
Assim, mais um passo no rumo do modelo ultraliberal adotado por FHC é dado e as medidas anunciadas devem ter o mesmo efeito inútil de então, quando ações como o vale gás não compravam gravetos pra fazer sinal de fumaça e o país só não entrou em convulsão graças a Betinho. E agora?
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