O presidente Bolsonaro foi até modesto na sua ambição pistoleira, ao escolher o número trinta e oito para representar a sigla fascista que está fundando.
Poderia escolher 765, armamento bem mais sedutor na tarefa de representar os desejos macabros do capitão, filhos e circundantes. Depois era só retirar um dos algarismos pra adequar-se à lei.
Vejamos se Bozo conseguirá ser rápido com o gatilho da burocracia eleitoral, a ponto de criar um partido que preencha todas as condições pra concorrer nas eleições já do ano que vem.
O diabo é que o Tribunal Superior Eleitoral exige palpabilidade nesses casos, enquanto a trupe boçal costuma operar com chusmas de robôs, que influenciam mas não votam.
Rachado com a base conservadora e reacionária que o elegeu, o mais certo é que o presidente use de sua influência pessoal pra influenciar pontualmente nas eleições do ano que vem.
Não é pouca coisa, em uma conjuntura política marcada por um quadro econômico onde os entes federados são dependentes da ajuda do governo federal para movimentar-se.
Se será o suficiente para dar viabilidade à chapa dos sonhos bolsonaristas, ele e o atual ministro da Justiça, é difícil dizer, porém é certo que trata-se de algo não descartável.
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