Sérgio Moro vem ao Pará inaugurar centenas de celas nos cárceres espalhados pelo país, onde a justiça branca amontoa pretos e pobres.
É o que mais gosta de fazer, como constatou-se quando investiu-se da condição de Simão Bacamarte e confinou em masmorras dezenas de desafetos do projeto político a que servia e serve.
Encontrou empatia no governante paraense, que gaba-se de reduzir os índices de criminalidade, mas em pouco tempo contribuiu bastante para o aumento do déficit habitacional.
O ex togado e hoje m(s)inistro omitiu-se assustadoramente ante a sanha assassina do serial killer que ora governa o Rio de Janeiro, nada fazendo que demonstrasse desacordo com o massacre.
Ao contrário. Mandou ao Congresso Nacional projeto legitimador da barbárie do estado, que resulta no extermínio de marielles, agathas, andersons e milhares de infelizes que atravessam o caminho desses bandoleiros.
Felizmente, parece que os parlamentares derrubarão o veto que o chefe do clã da boçalidade apôs ao dispositivo morista, que reduz a pena à metade desses meganhas que matam em nome da lei, fazendo com que sejam julgados como criminosos, e não como "emotivos". Já é alguma coisa.
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