É isso que aparece – e aos montes – nas mensagens trocadas entre o hoje chefe do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, Roberto Leonel, quando este era o “adido” da receita junto à Força Tarefa.
Não era detectar movimentação atípica de dinheiro nas contas de investigados, mas de vasculhar declarações de imposto de renda do caseiro do sítio de Atibaia e até operações de compras de eletrodomésticos visando incriminar a família de Lula.
Violações suficientes para levar ambos, Deltan e Leonel, para a cadeia pela legislação brasileira, mesmo sem a nova lei de abuso de autoridade.
Não preciso repetir os diálogos, estão longamente descritos na Folha e no The Intercept.
E eles não se referem exclusivamente a casos que estivessem sob investigação em Curitiba: até sobre a família de Rodrigo Rocha Loures, o homem da mala de Michel Temer, e sobre todos os que fizeram a repatriação – autorizada por lei – de recursos no exterior a Lava Jato avançou, pedindo ao auditor da Receita dados que nem ele poderia ter acesso.
E isso é o que ficou registrados nos diálogos via aplicativos de mensagem. Não se sabe o quanto mais foi pedido por telefone e em contatos pessoais.
O Coaf, órgão importantíssimo para controlar movimentações financeiras inexplicáveis, já está morto e vai ser enterrado numa repartição burocrática do Banco Central.
A decisão de Dias Toffoli de suspender as investigações geradas por seus dados conseguiu uma justificativa moral.
E a Receita Federal, sobre a qual Bolsonaro está estendendo as suas garras, fica fragilizada e desmoralizada.
Parabéns à Lava Jato por ter destruído os mecanismos de controle sobre as movimentações financeiras do Brasil.
Não era detectar movimentação atípica de dinheiro nas contas de investigados, mas de vasculhar declarações de imposto de renda do caseiro do sítio de Atibaia e até operações de compras de eletrodomésticos visando incriminar a família de Lula.
Violações suficientes para levar ambos, Deltan e Leonel, para a cadeia pela legislação brasileira, mesmo sem a nova lei de abuso de autoridade.
Não preciso repetir os diálogos, estão longamente descritos na Folha e no The Intercept.
E eles não se referem exclusivamente a casos que estivessem sob investigação em Curitiba: até sobre a família de Rodrigo Rocha Loures, o homem da mala de Michel Temer, e sobre todos os que fizeram a repatriação – autorizada por lei – de recursos no exterior a Lava Jato avançou, pedindo ao auditor da Receita dados que nem ele poderia ter acesso.
E isso é o que ficou registrados nos diálogos via aplicativos de mensagem. Não se sabe o quanto mais foi pedido por telefone e em contatos pessoais.
O Coaf, órgão importantíssimo para controlar movimentações financeiras inexplicáveis, já está morto e vai ser enterrado numa repartição burocrática do Banco Central.
A decisão de Dias Toffoli de suspender as investigações geradas por seus dados conseguiu uma justificativa moral.
E a Receita Federal, sobre a qual Bolsonaro está estendendo as suas garras, fica fragilizada e desmoralizada.
Parabéns à Lava Jato por ter destruído os mecanismos de controle sobre as movimentações financeiras do Brasil.
(Fernando Brito/ Tijolaço/ via A Justiceira de Esquerda)
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