
Após as revelações da Vaza Jato, domingo último, dando conta que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras(COAF), sob o comando de Roberto Leonel, foi transformado em covil de malfeitorias da quadrilha chefiada por Moro e Dallagnol, eis que o orgão muda de nome e passa a chamar-se Unidade de Inteligência Financeira(UIF).
Sai também do âmbito do Ministério da Justiça e vai abrigar-se no Banco Central com tarefas ambiciosas do ponto de vista institucional, tais como produzir e gerir informações de inteligência financeira para a prevenção e o combate à lavagem de dinheiro, ao financiamento do terrorismo a ao financiamento da proliferação das armas de destruição em massa.
Na verdade, parece mais argumento pra gerar um roteiro de filme de espionagem do que reestruturação de um orgão técnico capaz de detectar operações ilegais, principalmente aquelas realizadas usando instituições financeiras da esfera pública, ao arrepio da lei e do princípio da transparência que casos dessa natureza exigem.
Com know how zero em espionagem internacional e um histórico de analfabetismo em assuntos como a proliferação de armas e combate ao terrorismo, o tal UIF parece pretender ser um orgão da administração pública brasileira, infestado de pessoal excedente de penduricalhos privados outrora financiados pela CIA.
Fora esse lado viralata, teremos seguramente o anedótico onde conteúdos(fantásticos?) produzidos nos porões da malsinada UIF, capazes de detectar ações malignas de terroristas lá pelos desertos do Afeganistão, ou fabricação de armas químicas em laboratórios iranianos, todavia, incapaz de situar onde anda o miliciano Fabricio Queiroz, aquele...O Brasil não merece virar piada de mau gosto.
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