Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 22 de março de 2019

Será que ainda há jeito?



O rombo nas contas da Rede Globo, no balanço do ano retrasado, foi tapado graças aos bilhões ganhos no jogo diário do mercado financeiro. 

O diretor financeiro do grupo Folha dá uma rasteira na diretora da empresa que comanda o jornalismo, por sinal irmã dele, porque ela reivindicava recursos pra investimento na melhoria do jornal, o que significaria tirar alguma quantia dos bilhões que o jornal paulista também tem aplicados no mercado financeiro.

Paulo Henrique Amorim sempre cita o caso do 'Estadão em estado comatoso', talvez o que esteja em pior situação financeira. No entanto, sustentado seguramente por fontes semelhantes a dos congêneres segue fazendo o jogo político do conservadorismo.

O mesmo vale pra Veja, que deu calote bilionário em seus funcionários, botou meio mundo de sua redação na rua, requereu recuperação judicial e hoje respira por aparelhos, estes certamente adquiridos na mesma fonte dos demais.

E assim caminha a mídia reacionária do país: falida empresarialmente, mas funcionando a todo vapor como o partido político que sustenta golpes, políticas neoliberais que tungam a população, enfim, responsável direta pelo clima de ódio que nos levou à tragédia de vivermos uma era de boçalidade, coisa impensável há três anos.

Por isso, quando uma dessas consultorias que analisam amiúde a conjuntura nacional em seus vários aspectos, também beneficiárias da mesma fonte, diga-se, afirma que "um ambiente mais turvo e quente no Congresso não tem como ser bom para a reforma da Previdência" porque "o judiciário e MP, que hoje prendem Temer, são as mesmas categorias que, junto com outras da elite do funcionalismo, farão pressão pesada contra a reforma no Congresso" fica claro que a famigerada reforma é o objetivo dessa canalha, pelo simples fato de colocar mais recursos na ciranda financeira abastecida pelo déficit fiscal.

Claro que as elites do funcionalismo militares, membros do Poder Judiciário e procuradores não serão atingidos, e sim os pobres que ganham até 1300 reais, ou seja, milhões de brasileiros que não contribuíram para os déficits, mas estão novamente condenados a pagá-lo, serão os grandes prejudicados, mas a agiotagem não está nem aí pra isso.

Assim como a classe média estúpida, que reverbera esse discurso sobre privilégios como forma de justificar roubo tão abominável. Tem jeito este país?

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