Deve fazer parte da pacificação citada pelo chefe da boçalidade, essa ordem de um desembargador do TRF-2 de soltar Temer, 'Angorá', o coronel e outros mais.
Resta saber se MDB e PSDB aceitarão passivamente o desajeitado e tardio pedido de desculpas, assim como engolirão calados a tentativa boçal de detonar Gilmar Mendes do STF.
Claro que a deforma da previdência, parida pela boçalidade, é o ponto de convergência entre todas as facções da direita porque o mercado assim o quer.
O problema reside no autor da proposta, que vivendo a mesmice fisiológica do baixo clero por três décadas ainda quer posar de bacana pra quem o conhece bem.
Corre o risco de cair antes, diante de tantos empurrões formais que recebe de todos aqueles que supõe ser o general mais palatável, confiável e tragável.
Claro que isto abre uma perspectiva de se ter algumas modificações na radical proposta do assalto proposto por Guedes, na velha tática de tirar o bode da sala.
Caso essa trama dê certo, boa parte da boçalidade será defenestrada prematuramente do governo que ajudou a desgastar, dando lugar a um grupo que tudo fará para diferenciar-se do bizarro.
E aí o conservadorismo pode entrar em fase de ajustes e até de produzir ilusões em muitos dos que lamentavam baixinho a burrada que fizeram ao julgar Boçal como renovação.
Todavia, o país viverá sob a metáfora citada do bode: a sala continuará apertada, insuportavelmente quente, mas todos achando-se felizes porque o bode foi retirado do ambiente.
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