Apesar do grileiro Romero Jucá anunciar que o MDB tirou posição de neutralidade na disputa do segundo turno, Renan Calheiros e Renan Filho, senador e governador reeleitos em Alagoas, declararam apoio a Fernando Haddad.
Renan Filho teve votação consagradora e Renan pai, desde quando prenderam Lula, sempre posicionou-se em consonância com as demais lideranças progressistas nordestinas que sempre condenaram a ação politiqueira do malsinado consórcio togado que tirou o favorito da disputa.
Por isso, essa postura dos Renans alagoanos coloca uma questão a pai e filho cá paraenses. Jader e Helder seguirão a postura de neutralidade, ou declararão apoio a um candidato determinado, sendo que Jader já se posicionou no Senado chamando de 'vagabundagem jurídica' a farsa morista?
Já Helder teve como aliados de todos os momentos o evangélico Zequinha Marinho, que podia até ter deixado Jader fora do Senado caso Flexa Ribeiro tivesse um melhor desempenho; e o delegado Éder Mauro, o mais votado deputado federal paraense, em 2014.
Tanto o religioso quanto o integrante da 'bancada da bala' são bolsonaristas de primeira hora, o que coloca Helder em saia justa diante de sua evidente proximidade com Paulo Rocha, conforme ficou patente no debate entre candidatos na TV Liberal.
Sabe-se que o silêncio é uma arma nas mãos dos covardes, principalmente quando esses tencionam acender uma vela a Deus e outra ao diabo a fim de obter recompensas. Só que esse ardil geralmente tende a virar-se contra o feiticeiro, a ponto de deixá-lo mal com com todos. Dureza!
Um comentário:
O mais triste é ver Paulo Rocha e sua turma embarcar no séquito do Hélder Barbalho , que foi um golpista junto com sua família e Temer. No mínimo o PT aqui ficaria na neutralidade. Principalmente por conta do golpista Hélder. Minha família votou no Paulo e agora ele nos trai. É lamentável. Nossos votos jamais despejaremos em um Barbalho, nem que a vaca tussa!
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