A fala patética do celerado Jair Bolsonaro, ontem na avenida Paulista em ato do presidenciável do PSL, nos deu a certeza que sua vitória representará um hiato na democracia brasileira.
Dar aos adversários políticos duas chances, cadeia ou exílio, é digno do autoritarismo referendado pelo infame AI-5, na medida em que traduz a vontade de um grupo que se acha acima da lei não vê outra atitude que não a punição contra quem não reza por sua ordem do dia.
Por trás de toda a perversidade contida em seu programa governamental, conforme manifestações do general Mourão e o economista Paulo Guedes, há a força bruta a indicar desprezo pelo Poder Legislativo na hora de impor essas propostas contra o povo.
Como o Poder Judiciário provavelmente ficará sob o jugo de um soldado e um cabo, então, conclui-se que a vontade imperial de servidores públicos fardados imporá ao povo mais perda de direitos, à sociedade truculência e a setores que respiram democracia, como universidades públicas e segmentos culturais, perseguição e repressão cruel.
Ainda há tempo da sociedade brasileira dar um basta nisso, cortando o mal pela raiz já no próximo domingo. O diabo é que a histeria levou à esquizofrenia fazendo com que hordas de prejudicados acabem sob o efeito dessa 'síndrome de Estocolmo', vociferando irracionalmente em favor do seu algoz. Triste!
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