Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Pesquisas continuam como única arma do PIG em favor dos seus


Jair Bolsonaro não cai mais nas pesquisas desses institutos que fazem pesquisa eleitoral mancomunados com a mídia partidarizada e visceralmente anti-PT.

É a única forma de deter o crescimento espetacular do candidato petista Fernando Haddad à medida que este vai tendo seu nome associado ao de Lula, seja nas ruas seja no horário eleitoral na tevê.

Lá adiante, após as eleições, se o capitão do mato não obtiver uma votação correspondente ao percentual que lhe é atribuído atualmente nas pesquisas virá a justificativa recorrente, o eleitor guardou na memória as acusações contra o candidato, mas deixou pra decidir na última hora; o papel das mulheres foi fundamental no esvaziamento da candidatura do PSL, na reta final, e coisas do gênero que eram do conhecimento até do reino mineral, mas as pesquisas ignoraram o tempo todo.

Como diz o linguista Gustavo Conde, "a percepção que salta aos olhos de um pesquisador minimamente vacinado é a de que iremos ter a maior discrepância da história no que diz respeito a pesquisas eleitorais", ou seja, o resultado das eleições desmentirá como nunca dantes na história deste país o que foi dito por pesquisas eleitorais.

O dito linguista cita uma das perguntas do questionário do Datafolha(se o eleitor prefere ‘um salário maior sem direitos trabalhistas’ ou um ‘salário menor com direitos trabalhistas’) como fazendo parte de pressupostos velhos e enviesados politicamente, totalmente descolados da realidade atual, daí a perspectiva do fiasco dessas pesquisas.

No fundo, o PIG(Partido da Imprensa Golpista) ainda pensa navegar nas águas de 1989, quando só ele, PIG, era o meio por onde canalizava-se todas as mensagens e o filtro das preferências dos donos da opinião era usado à vontade, como Procusto usava o leito que dispunha aos que lhe pediam abrigo.

Acabarão por acreditar que o 'macaco avoa'. Não no Piauí, no Ceará ou nas Alagoas, como acreditava o cabo que acompanhava o sargento Getúlio, no livro do João Ubaldo Ribeiro e no filme de Hermano Penna, mas lá pras bandas da Região Sul, última esperança desse conservadorismo midiático em salvar seus correligionários do vexame eleitoral, mesmo após o golpe na democracia que julgaram ser o passaporte pra novo período de hegemonia na política do país. Humhum, pois sim.

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