Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Mudando pra ficar como está


A julgar pelos resultados das pesquisas até aqui divulgadas, Helder Barbalho(MDB) caminha para eleger-se até com certa tranquilidade, ainda no primeiro turno, pois em todos os levantamentos esteve sem pre bem acima dos 40% de intenções de votos.

Da mesma forma, Jader Barbalho caminha também para uma reeleição tranquila chegando, sempre de acordo com as pesquisas, ao dobro de intenções de votos do segundo colocado, lembrando que serão preenchidas duas vagas para o Senado Federal.

O bicho pega na disputa pela segunda vaga, notando-se existir uma proximidade muito grande entre alguns dos concorrentes, coma possibilidade de surpresas e a possibilidade real de derrota do tucano Flexa Ribeiro para alguém que faz seu debut na disputa.

Pra piorar a situação do ex-detento não totalmente ressocializado, o governador seu correligionário está mais sujo que cueca de carvoeiro, o que ajuda a puxar a votação do senador tucano pra baixo, claro que isto somado a uma atuação nefasta de Flexa, que votou pelo golpe contra Dilma, na revogação da CLT, é militante do desmatamento da Amazônia, dentre outras posturas que fazem de Flexa um estorvo.

Assim, quase trinta anos depois o MDB poderá estar de volta ao governo do estado, em situação bastante diferente, pois a reeleição é um instituto que concentra poderes, bem como não há força emergente que aparentemente ameace essa hegemonia.

Em 1994, Almir Gabriel elegeu-se e construiu uma hegemonia capaz de manter o PMDB, hoje de volta a MDB, longe do poder executivo da capital e do governo do estado por todo esse período. A sobrevivência e o protagonismo da trupe Barbálhica nesse período foram sustentados pela postura de linha auxiliar do governo federal, do PSDB ou do PT, o que garantiu a força regional concentrada na representação parlamentar.

Vejamos como essa gigantesca massa formada por legendas de aluguel em torno de Helder vai se portar na defesa do governador com postura imperial. De cara, terá testes importantes nas sucessões municipais, em 2020, nas diversas regiões mais precisamente em Belém e Ananindeua; Bragança e Castanhal; Marabá e Parauapebas e Santarém e Altamira.

Derrotas em número superior ao esperado podem significar abalo ao projeto de supremacia emedebista, inclusive com a possibilidade do ressurgimento de alguém que será dado como morto politicamente, caso se confirme a vitória esmagadora de Helder. Anotar e conferir,

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