Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 28 de julho de 2018

Como candidato de esquerda, Ciro é inservível



Ciro Gomes não presta, no sentido de ser imprestável enquanto político porque é carreirista, conservador e personalista.

Isto explica o porquê dele ter postura diferente de candidatos como Manuela D'ávilla(PCdoB) e Miguel Boulos(PSOL), cuja tática eleitoral parte do enfrentamento com o braço togado do golpe, que deslegitima a eleição ao tentar barrar o favorito a vence-la.

Ciro não entra nesse mérito da questão e se lixa pra democracia, como se ainda fosse aquele pedessista dos anos 19980. Pensa em herdar os votos da esquerda adotando uma postura de direitista e ignorando o sequestro de Lula.

Certo é que à medida que o tempo avança mais Ciro vai se afastando da esquerda, estacionando em percentual de um dígito e sem perspectiva de melhora desse percentual, principalmente depois que foi esnobado pela direita encastelada no famigerado 'Centrão'.

Que assim seja, afinal, se tomarmos como parâmetro as eleições presidenciais de 1989 recordaremos que todos os candidatos do campo da esquerda possuíam visão crítica a respeito da transição para a democracia, assim como divergências pontuais entre si.

Mas os debates daquele período serviram pra consolidar a esquerda como a força popular da política nacional, mesmo após a derrota no segundo turno e o adiamento até 2002 do sonho de transformação plantado naquele momento.

Boulos e Manuela são legatários desse sonho; enquanto Ciro foi parido e cevado com a dieta conservadora que adiou o sonho e agora volta pra nos impor retrocesso semelhante ao de 1964. Que o ostracismo lhe seja leve.

Um comentário:

Anônimo disse...



Ciro nunca foi confiável. Ele tem sede de poder, porém seu descontrole emocional vai levá-lo para o buraco.