Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 15 de julho de 2018

Bois não voam. Mas aves de rapina,sim.



Conhecido eufemisticamente como voo do boi, o desfile aéreo de aves de rapina em épocas de eleições é algo tão frequente como tolerado, embora contribua enormemente para a depravação nas relações políticas marcadas pelo toma lá dá cá.

Vejam o caso de Helenilson Pontes(Trampolim), ex-vice governador de Simão Lorota, fugazmente ungido à condição de sucessor político do seu guru a ponto do governador abandonar seus correligionários do partido pra abraçar a dita candidatura.

Com votação digna de miss caipira fracassada, Pontes foi enxotado pelo eleitorado com um urinaço eleitoral maciço em cima desse poste de Simão, quebrando aquela cadeia iniciada por Almir Gabriel com o próprio Jatene e depois com Mário Couto, até o fracasso lorótico.

O governador ainda tentou um último lance em favor de seu protegido, nomeando-o como titular da SEDUC, mas ao impor aos professores de inglês da rede pública um ócio (mal) remunerado e transferindo milhões de reais do erário a um curso privado daquele idioma, Helenilson suicidou-se politicamente.

Hoje, um colunista do Diário do Pará saúda o novo papel do ex-jatenista, de "fiel escudeiro das candidaturas das candidaturas do MDB", mostrando que as pontes para o futuro estavam de fato mais para o trampolim sempre vislumbrado pelos oportunistas de plantão.

É isso. Helenilson não passada de mais uma ave de rapina a juntar-se ao bando que cresce exponecialmente a cada eleição, enquanto a justiça eleitoral segue tolerante, omissa e conivente com a desmoralização política cada vez maior  a que o país submete-se.

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