A Procuradora Geral da República, fura-fila e escolha pessoal de Michel Temer, pois estava na rabeira da lista dos procuradores enviados à presidência da República, retribuiu a bonomia no melhor estilo Robertão Cardoso Alves, o finado franciscano do fisiologismo político tupiniquim.
Pediu mais 60 dias de prazo para para enviar ao Congresso Nacional o inquérito que apura traquinagens temerárias junto a Odebrecht, peraltices que renderam R$10 milhões a Temer e seus apaniguados, fora da contabilidade legal nas eleições de 2014.
Daqui a sessenta dias, o malafamado Congresso certamente estará em recesso pactuado, com seus integrantes correndo desesperadamente atrás de votos, principalmente aquelas quase duas centenas de parlamentares eleitos graças ao butim do larápio Eduardo Cunha, agora falto.
Assim, com a velocidade de um carro fora de linha, a Procuradora também manda às favas os escrúpulos de consciência exigidos pelo cargo que ora ocupa e sai da linha para abafar denúncias graves e documentadas contra quem há fortes indícios de andar metendo o pé na jaca. Lamentável!
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