Certamente a pauta do encontro, além de algumas votações em andamento no Congresso Nacional, foi o calendário eleitoral. Os três pré-candidatos dos políticos não conseguiram até agora decolar na disputa pelo Planalto.
O encontro foi realizado na residência oficial da presidência da Câmara, num bairro nobre de Brasília, e não está registrado nas agendas oficiais de Temer e de Maia. Procurado depois que o encontro foi descoberto, o Planalto afirmou que tratou-se de uma reunião "normal"
Certamente a pauta do encontro, além de algumas votações em andamento no Congresso Nacional, foi o calendário eleitoral. Os três pré-candidatos dos políticos não conseguiram até agora decolar na disputa pelo Planalto.
Rodrigo Maia (DEM) e o candidato do MDB, Henrique Meirelles, tem 1% das intenções de voto. E o tucano Geraldo Alckmin (PSDB) registra de 6%, mas já preocupa o PSDB por conta da operação da Polícia Federal contra dirigentes do governador de São Paulo envolvidos em um suposto esquema de corrupção.
Sem candidato viável, as siglas da direita se vêem diante de uma fracasso após o golpe que deram, cuja estratégia era pavimentar o caminho de seus candidatos na eleição de outubro. Na encruzilhada, as legendas tentam cavar um espaço para insuflar uma candidatura mascarada de centro, mas ainda não chegaram ao nome ideal simplesmente porque não existe entre eles esse nome.
A pressão aumenta com o prazo para os partidos realizarem suas convenções nacionais, previsto para 20 de julho até 5 de agosto.
Mas segundo a colunista do G1, Andréia Sadi, outro tema da reunião foi o indiciamento pela Polícia Federal do ex-procurador Marcelo Muller. Temer e Aécio querem, de acordo com a jornalista, contestar o acordo firmado pelo executivo da empresa, Joesley Batista, e o ex-executivo Francisco de Assis, e tentar obter benefícios nas ações que respondem no supremo.
De acordo com PF, Marcelo Miller ajudou os executivos da J&F (da qual a JBS faz parte), mas não interferiu na produção de provas, nem orientou Joesley Batista durante as gravações das conversas com políticos - entre eles Temer e Aécio - realizadas antes da autorização judicial para execução de ações controladas.
"A linha deles é a de que o indiciamento reforça a ideia de que Muller fez jogo duplo durante a negociação da delação da JBS. Portanto, querem anular as provas do acordo. Cabe ao ministro Fachin a decisão final sobre a rescisão do acordo", afirma a jornalista.
O encontro foi realizado na residência oficial da presidência da Câmara, num bairro nobre de Brasília, e não está registrado nas agendas oficiais de Temer e de Maia. Procurado depois que o encontro foi descoberto, o Planalto afirmou que tratou-se de uma reunião "normal"
Certamente a pauta do encontro, além de algumas votações em andamento no Congresso Nacional, foi o calendário eleitoral. Os três pré-candidatos dos políticos não conseguiram até agora decolar na disputa pelo Planalto.
Rodrigo Maia (DEM) e o candidato do MDB, Henrique Meirelles, tem 1% das intenções de voto. E o tucano Geraldo Alckmin (PSDB) registra de 6%, mas já preocupa o PSDB por conta da operação da Polícia Federal contra dirigentes do governador de São Paulo envolvidos em um suposto esquema de corrupção.
Sem candidato viável, as siglas da direita se vêem diante de uma fracasso após o golpe que deram, cuja estratégia era pavimentar o caminho de seus candidatos na eleição de outubro. Na encruzilhada, as legendas tentam cavar um espaço para insuflar uma candidatura mascarada de centro, mas ainda não chegaram ao nome ideal simplesmente porque não existe entre eles esse nome.
A pressão aumenta com o prazo para os partidos realizarem suas convenções nacionais, previsto para 20 de julho até 5 de agosto.
Mas segundo a colunista do G1, Andréia Sadi, outro tema da reunião foi o indiciamento pela Polícia Federal do ex-procurador Marcelo Muller. Temer e Aécio querem, de acordo com a jornalista, contestar o acordo firmado pelo executivo da empresa, Joesley Batista, e o ex-executivo Francisco de Assis, e tentar obter benefícios nas ações que respondem no supremo.
De acordo com PF, Marcelo Miller ajudou os executivos da J&F (da qual a JBS faz parte), mas não interferiu na produção de provas, nem orientou Joesley Batista durante as gravações das conversas com políticos - entre eles Temer e Aécio - realizadas antes da autorização judicial para execução de ações controladas.
"A linha deles é a de que o indiciamento reforça a ideia de que Muller fez jogo duplo durante a negociação da delação da JBS. Portanto, querem anular as provas do acordo. Cabe ao ministro Fachin a decisão final sobre a rescisão do acordo", afirma a jornalista.
(Portal Vermelho)
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