Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 24 de abril de 2018

Carmen Lúcia preserva impunidade de Moro no CNJ

Escárnio. Foi adiado o julgamento da ação contra o juiz federal Sérgio Moro no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), inicialmente previsto para ocorrer na sessão desta terça-feira (24) . Esse processo trata do grampo telefônico autorizado pelo juiz de Curitiba em 2016 que flagrou conversas entre a então presidente, Dilma Rousseff, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A sessão plenária do CNJ nesta terça-feira foi ocupada pelo julgamento de 41 ações e foi encerrada por volta das 16h30 sem que a presidente do conselho, a ministra Cármen Lúcia, tenha chamado a ação contra Sérgio Moro para análise.

Pois é. Toda vez que o Judiciário não pode absolver apaniguados e ele evita o julgamento de seus processos. Foi o que fez a sombria Carmen Lúcia ao acocorar-se diante dos desígnios globais, que resguarda seu ídolo de barro afrontando a sociedade, a lei ao incentivar comportamento marginal daquele togado.

Ainda bem que o STF tomou medidas, e anunciou outras, no sentido de por um freio no infame direito penal curitibano, transferindo às esferas competentes tudo que aquele Torquemada pervertido, pra usar uma expressão de Gilmar Mendes, havia  assumido indevidamente.

As coisas caminham lentamente, mas caminham. Percebe-se, hoje, que não há como coonestar delitos em forma de  decisões, tomadas ao arrepio da lei que não seja aquela que representa a vontade daquela trupe de torturadores. Aguardemos, pois, o que vem por aí.

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