Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 16 de dezembro de 2017

Roubando dos pobres para dar aos ricos


Segundo o IBGE, O Brasil conseguiu reduzir a extrema pobreza em pelo menos 63% entre 2004 e 2014, segundo análise feita pelo Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea) sobre os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2014. A avaliação está na Nota Técnica Pnad 2014, divulgada.De acordo com o Ipea, mesmo em 2014, quando começaram a ser sentidos no País os primeiros efeitos da crise econômica mundial, o Brasil permaneceu em “franco processo de mudança social”.

Ainda, segundo a referida pesquisa,  essa trajetória de redução da pobreza extrema foi combinada com a redução da desigualdade da renda captada pela PNAD, expressa no índice de Gini de 0,515 (redução de 9,7% desde 2004) e com um persistente aumento da renda domiciliar per capita real de R$ 549,83 em 2004 para R$ 861,23 em 2014.

Além de outros indicadores verificados nas áreas sociais, como saúde e educação, percebe-se pelos dados aqui expostos que o Índice de Gini, que mede a qualidade de vida de um país, quanto mais próximo de zero melhor a condição de vida desse povo, caiu cerca de 10%, no período analisado.

Infelizmente, tudo isso parece atirado a lata do lixo pelo golpismo larápio, conforme dados divulgados ontem pelo próprio IBGE, mostrando o aumento do número de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza extrema a partir do crescimento dessa faixa dos deserdados pelos assaltantes do poder.

E é fácil de perceber isso, embora os golpistas aleguem que não há dados comparativos naquilo que divulgou o Instituto. Basta ver a involução do poder aquisitivo do salário mínimo, cujo valor deveria estar acima dos mil reais e no entanto estará em R$965,00, em 2018, abaixo daquilo que foi calculado até pelo sacripanta Henrique Meirelles, isto é, caiu dos R$979,00 projetados para R$969,00 e agora apareceu no orçamento proposto pro ano que vem em R$965,00.

Assim, no reino da Gatunália, capitaneado pelo prostático Michel Temer, sente-se que a meta a ser alcançada na economia obedece ao princípio anti Robin Hood, que costuma orientar governantes flibusteiros, qual seja, tirar dos pobres para aquinhoar os ricos. Não é isso.

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