Jorge Paz Amorim

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Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Fugindo dos fatos


Hoje (06/12) os advogados do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediram ao juiz Sérgio Moro que reconsidere o despacho que negou – pela segunda vez – a oitiva do ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Duran.

O pedido foi feito no Incidente de Falsidade n. 5037409-29.2017.4.04.7000, no qual a defesa de Lula questiona a idoneidade de documentos apresentados pelo Ministério Público Federal a partir das delações premiadas de ex-executivos da Odebrecht.


Na petição os advogados argumentam que não é possível excluir de antemão a credibilidade da palavra de uma pessoa arrolada como testemunha sob o fundamento de ser ela acusada da prática de crimes.

A posição é contraditória com a utilização, pelo próprio juiz, do depoimento de pessoas condenadas criminalmente para embasar condenações, como foi o caso de Leo Pinheiro.

Ainda como fundamento para a reconsideração os advogados apresentaram ao juiz, como “prova emprestada” a íntegra do depoimento prestado por Tacla Duran na CPI da JBS, especialmente nos pontos em que ele colocou em dúvida a idoneidade de documentos do Meinl Bank de Antígua, que foram apresentados em delações premiadas de ex-executivos da Odebrecht e são usados na ação pelo Ministério Público Federal.
(Viomundo)

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