Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Fabricantes da crise



Até o jornal dos Barbalhos, que vive a dourar a pílula do golpismo como se a economia do país estivesse às mil maravilhas, reconhece que a salvação da lavoura no natal esteve no centro comercial de Belém.

Mais precisamente, graças ao variado estoque daquilo que tempos atrás era conhecido como bugingangas chinesas, agora fez a população vítima da crise mandar às favas os shopings e correr para aquele corredor tomado por orientais.

Recorde-se que, ano passado, esse tipo de comércio copiador do modelo estadunidense de lojas deu prejuízo pela primeira vez desde que foi adotado pelos lojistas brasileiros.

Pelo visto, essa repetição do fiasco nos remete ao pânico enquanto superação do medo na medida em que a repetição indica que saímos do ocasional e adentramos no terreno do recorrente.

Com efeito, a precarização do poder aquisitivo da sociedade brasileira prepara o retorno do predomínio do comércio de rua, tal e qual ocorre desde tempos imemoriais quando mascates serviam as redondezas dos burgos com aquilo que era excedente do consumo dos nobres.

Quanto aos shopings, correm o risco de ter o mesmo destino daquelas lojas de vendas de jóias, trajes finos e outros artigos de luxo: a falência e a troca de atividade por um simples motivo: falta de clientela.

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