segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Direito essencial como moeda de troca politiqueira

Impasses de um governo ilegítimo e composto por flibusteiros. O atual inquilino do Ministério das Cidades procura desesperadamente liberar, junto ao ocupante da pasta do Planejamento, R$3 bilhões como restos a pagar a fim de garantir a continuidade da construção de 150 mil imóveis para os do andar de baixo.

O dito sabe que no orçamento do ano que vem o programa sofreu tunga de R$1,2 bi, metade disso deve ter ido parar nas mãos de Marcela Temer conforme noticiam os jornais, mas o pior é que os restantes R$1,8 bi poderão sair tardiamente.

Esse tardiamente quer dizer depois das eleições de outubro, e o dito inquilino das Cidades é candidato a deputado federal, quando poderá ser tarde demais e significar uma derrota por não ter o que apresentar como moeda de troca de votos.

Em um governo de rapaces como é o consulado golpista, isto envolverá uma projeção eleitoreira a respeito das garantias que o ministro dará em troca, do tipo terá meios de garantir votos do interesse temerário no parlamento? Ou, terá força suficiente pra ser um aliado forte no pleito a ponto de merecer esse dinheiro sob seu comando?

Quanto ao que seria o objeto principal dessa súplica ministerial, a garantia da conclusão de uma obra que diminuiria o vergonhoso déficit habitacional entre os mais pobres no país, isto passa como mero detalhe a reboque das tratativas onde predomina o mais torpe fisiologismo. Triste!

Nenhum comentário:

Postar um comentário