Curiosa matéria na capa do caderno 'Brasil', do Diário do Pará, produzida pela agência 'Globo', a respeito da falta de nomes do campo político conservador com chances de disputar o governo do Rio de Janeiro.
Evidentemente, não há a citação de qualquer nome de favorito à disputa no ano que vem porque os preferidos alojam-se todos no campo progressista e na oposição ao golpismo larápio vigente. Grande parte dos rebentos da velhacaria temerária projetados para a disputa estão em cana.
A dita matéria revela, ainda, o reforço da tática eleitoral operada em 2014, sob o patrocínio larápio de Eduardo Cunha, que elegeu nos quatro cantos do país facínoras fundamentalistas, filhos de coronéis de barranco, patifes avulsos e brindou o povo brasileiro com um congresso definido oportunamente por um jornalista português como 'Assembléia de Bandidos'. Nada a acrescentar à definição.
Para 2018, mais uma vez, a ordem é ocupar o parlamento. Estão projetados o filho do sórdido Crivella, um do jagunço Bolsonaro, a filha do Garotinho, um rebento do mega larápio E Cunha, mesmo não sanguíneo, além do que pode vir por aí dessas famiglias e os salafrários periféricos do tipo WC, ora cassado pelo TRE paraense.
Suas missões é restabelecer, a longo prazo, o mandonismo assaltante que a roubalheira acintosa desbaratou mandando seus protagonistas à cadeia, agora com uma nova leva de pilhadores do erário.
Seus papéis no parlamento será fundamentalmente inviabilizar um governante do campo progressista barrando sua administração a peso de medidas regionais prejudiciais à população, seguida da transferência da responsabilidade ao Poder Executivo.
Foi assim com Dilma Rousseff, quando até um rotineiro ajuste fiscal decente e discreto foi inviabilizado até o impeachment, para depois, sob Temer, aprovarem uma mega pilhagem aos cofres da União, com a aprovação de um déficit gigantesco e patrocinador das recompensas golpistas.
Por isso, se a esquerda não se unir e centrar fogo no discurso que esclareça o eleitor desse ardil facinoroso, corre-se o risco de pecar por omissão na produção de mais frustrações do eleitorado, em razão de ver sua renovada esperança ser vítima de mais um fracasso seguido do ceticismo que resultará na unção posterior de um aventureiro.
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