"...O fato é que, após a descoberta do pré-sal, a empresa passou a ser o principal objeto da cobiça das grandes petroleiras mundiais, que se encontram em situação de penúria, com acentuada queda de suas reservas e receitas.
Para se manter equilibrada na bolsa de valores, a Chevron, que em 2016 apresentou um prejuízo de US$ 500 milhões, efetuou distribuição de dividendos de US$ 4 bilhões.
A Exxon, maior petroleira mundial, apresentou um lucro de US$ 7 bilhões, mas fez uma distribuição de US$ 12 bilhões em dividendos.
Pasmem, estas empresas estão pegando empréstimos para pagar dividendos. É um suicídio financeiro.
Esta situação das grandes petroleiras é o pano de fundo de tudo que ocorre hoje na Petrobrás. Para elas, o pré-sal brasileiro é a tábua de salvação. A única esperança visível.
Algumas revelações mostraram a forte interferência.
O jornalista Glen Greenwald noticiou a negociação do governo Temer para entrega do pré-sal e da Petrobrás para o cartel multinacional.
Tivemos as conversas de Serra com a Chevron detalhadas pela Wikileaks.
Mais recentemente, vimos a revelação do jornal britânico Guardian sobre o lobby montado pela Shell, dentro do governo brasileiro, para a elaboração de leis absurdamente favoráveis ao cartel.
O lobby gerou a MP 795/2017, uma renúncia fiscal de R$ 40 bilhões por ano ou R$ 1 trilhão em 25 anos, além da liberação do conteúdo local, transferindo empregos e renda que seriam criados no Brasil para o exterior.
No Brasil, estas grandes petroleiras ganharam também o apoio de importante parte da mídia, que há vários anos trabalha para desmoralizar a Petrobrás e o pré-sal.
Em 2008, Carlos Alberto Sardenberg em artigo dizia: “O pré-sal só existe na propaganda do governo”, esclarecendo que em diversas partes do mundo este tipo de área havia sido pesquisado sem sucesso.
Em 2009, Miriam Leitão reconheceu “O pré-sal existe mas a Petrobrás não tem tecnologia para retirar petróleo nestas profundidades”, e concluía dizendo que a Petrobrás precisaria de apoio tecnológico de outras petroleiras.
A Petrobrás desenvolveu suas tecnologias sem apoio externo e mostrou ser possível extrair petróleo no pré-sal.
Em 2011, Miriam Leitão dizia que a Petrobrás podia retirar petróleo no pré-sal, mas o custo era muito alto. O negócio era economicamente inviável.
A Petrobrás desenvolveu novas tecnologias, ganhou muitos prêmios internacionais e diminuiu o custo de extração a um nível que nenhuma grande petroleira conseguia chegar.
Viabilizou o negócio. Evidentemente, este fato criou um pânico na mídia.
E agora, o que fazer ?
Mas em 2015, com uma elevada oscilação cambial, a dívida da Petrobrás em reais cresceu muito e serviu de motivo para a criação da mãe das mentiras: “A Petrobrás tem sérios problemas financeiros. Tem uma dívida impagável”.
A mentira foi espalhada por todo o Brasil, conquistando a opinião pública.
Problemas financeiros? Então vamos dar uma olhada nos dados dos últimos cinco (2012/2016) balanços auditados e publicados pela empresa:
2012 2013 2014 2015 2016
Saldo de caixa (bi de dólares) 13,52 15,876 16,66 25,06 21,20
Geração Operacional de Caixa 27,04 26,30 26,60 25,90 26,10
Liquidez Corrente 1,7 1,5 1,6 1,5 1,8
Não é preciso ser analista de balanços para verificar que uma empresa com estes números não tem, nem nunca teve, problemas financeiros..."
Para se manter equilibrada na bolsa de valores, a Chevron, que em 2016 apresentou um prejuízo de US$ 500 milhões, efetuou distribuição de dividendos de US$ 4 bilhões.
A Exxon, maior petroleira mundial, apresentou um lucro de US$ 7 bilhões, mas fez uma distribuição de US$ 12 bilhões em dividendos.
Pasmem, estas empresas estão pegando empréstimos para pagar dividendos. É um suicídio financeiro.
Esta situação das grandes petroleiras é o pano de fundo de tudo que ocorre hoje na Petrobrás. Para elas, o pré-sal brasileiro é a tábua de salvação. A única esperança visível.
Algumas revelações mostraram a forte interferência.
O jornalista Glen Greenwald noticiou a negociação do governo Temer para entrega do pré-sal e da Petrobrás para o cartel multinacional.
Tivemos as conversas de Serra com a Chevron detalhadas pela Wikileaks.
Mais recentemente, vimos a revelação do jornal britânico Guardian sobre o lobby montado pela Shell, dentro do governo brasileiro, para a elaboração de leis absurdamente favoráveis ao cartel.
O lobby gerou a MP 795/2017, uma renúncia fiscal de R$ 40 bilhões por ano ou R$ 1 trilhão em 25 anos, além da liberação do conteúdo local, transferindo empregos e renda que seriam criados no Brasil para o exterior.
No Brasil, estas grandes petroleiras ganharam também o apoio de importante parte da mídia, que há vários anos trabalha para desmoralizar a Petrobrás e o pré-sal.
Em 2008, Carlos Alberto Sardenberg em artigo dizia: “O pré-sal só existe na propaganda do governo”, esclarecendo que em diversas partes do mundo este tipo de área havia sido pesquisado sem sucesso.
Em 2009, Miriam Leitão reconheceu “O pré-sal existe mas a Petrobrás não tem tecnologia para retirar petróleo nestas profundidades”, e concluía dizendo que a Petrobrás precisaria de apoio tecnológico de outras petroleiras.
A Petrobrás desenvolveu suas tecnologias sem apoio externo e mostrou ser possível extrair petróleo no pré-sal.
Em 2011, Miriam Leitão dizia que a Petrobrás podia retirar petróleo no pré-sal, mas o custo era muito alto. O negócio era economicamente inviável.
A Petrobrás desenvolveu novas tecnologias, ganhou muitos prêmios internacionais e diminuiu o custo de extração a um nível que nenhuma grande petroleira conseguia chegar.
Viabilizou o negócio. Evidentemente, este fato criou um pânico na mídia.
E agora, o que fazer ?
Mas em 2015, com uma elevada oscilação cambial, a dívida da Petrobrás em reais cresceu muito e serviu de motivo para a criação da mãe das mentiras: “A Petrobrás tem sérios problemas financeiros. Tem uma dívida impagável”.
A mentira foi espalhada por todo o Brasil, conquistando a opinião pública.
Problemas financeiros? Então vamos dar uma olhada nos dados dos últimos cinco (2012/2016) balanços auditados e publicados pela empresa:
2012 2013 2014 2015 2016
Saldo de caixa (bi de dólares) 13,52 15,876 16,66 25,06 21,20
Geração Operacional de Caixa 27,04 26,30 26,60 25,90 26,10
Liquidez Corrente 1,7 1,5 1,6 1,5 1,8
Não é preciso ser analista de balanços para verificar que uma empresa com estes números não tem, nem nunca teve, problemas financeiros..."
(Trechos do artigo escrito pelo economista Cláudio Oliveira na revista Petros Notícias/ extraído do Viomundo)
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