De vez em quando inventam umas modas por essas bandas que geralmente seriam cômicas não fossem aporrinhantes demonstrações de falta do que fazer, pois servem para desviar o foco de algo mais importante.
Nesses tempos zenáldicos da cidade abandonada alguns ventríloquos resolveram propor que se adote por aqui o modelo de lazer da avenida Paulista, criada pelo ex-prefeito Fernando Haddad.
Já vimos a sugestão de fechar a avenida Presidente Vargas, ou a Doca de Souza Franco, permitindo o uso apenas por ciclistas e pedestres, além de outras atividades lúdicas que teriam a missão de fornecer lazer à população.
Tolice. Pra fazer o que fez na Paulista, Haddad construiu a ciclovia e aproveitou todo um movimento que já havia entre ciclistas pra uso naquela avenida. Depois dos ciclistas outros segmentos populares apropriaram-se do espaço, principalmente no vão do Masp e no complexo cultural.
Por aqui, fora a feirinha da Praça da República, não há em ambas as avenidas nada que possa atrair o distinto público. Nem aquele shopping da Doca cujos preços astronômicos condenam à morte prematuramente essa ideia de jerico.
Portanto, o tema de um possível debate não pode ser esse, mas a falta de opções. Que já eram poucas e ficaram mais escassas depois da unção do inoperante Zenaldo Lorota Jr.
Aqueles que têm espaço em jornais, tempo de televisão, um microfone radiofônico pra falar de algo que a cidade precisa deviam era estar cobrando desse alcaide anti povo a realização de políticas que o redimam das suas nefastas ações mortais à cultura popular.
E isso não se faz fechando uma pista ou duas de avenidas a fim doe permitir que se perambule por elas, mas invista-se na construção de equipamentos públicos e incentivos às manifestações culturais vilipendiadas pela incúria administrativa dessa prefeito inútil e prejudicial.
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