Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sábado, 22 de julho de 2017

Em busca do tesouro roubado


Como era esperado, a midiazona chiou muito pouco contra a tunga temerária em forma do aumento de tributos incidentes sobre os combustíveis.

Sabe aquela corporação bandalha que esse dinheiro surrupiado de seu bolso através da medieval escorcha acabará tendo parte revertida pra si, em forma de publicidade governamental.

Pelos cálculos divulgados, parece que essa brincadeira de larápios renderá a Temer mais de R$ 10 bilhões, que juntados a cortes a cortes de mais de R$5 bilhões permitirá ao vil golpista municiar-se para comprar o apoio necessário na 'Assembléia de Bandidos' e continuar impune.

No meio de tudo isso, surge um dado convenientemente ocultado no sensacionalismo seletivo que alimenta o noticiário delinquente, certamente porque esses emissores das mensagens são beneficiários do delito.

Trata-se da fantástica fábrica de sonegação de impostos que reina impune no país e teria surrupiado dos cofres  do Tesouro Nacional a espetacular quantia de R$315 bilhões, em um espaço de apenas sete meses.

Ora, caso isto seja verdade é sinal que estamos vivendo uma época de depravação econômico/moral semelhante aos tempos dos legítimos piratas caribenhos, onde o entesouramento de riquezas roubadas era base da economia de muitas nações.

E mais: se o trabalho dos procuradores fazendários conseguiu fazer retornar ao erário cerca de R$76 bilhões, em quatro anos, além de evitar a perda de mais de R$500 bilhões no mesmo período, imagina quanto não foi desviado para paraísos fiscais promovendo miséria e desigualdade social às custas da apropriação indébita dessa fábula.

Que bom seria se tivéssemos uma campanha contra a sonegação semelhante a feita contra a corrupção, a ponto de sensibilizar a população mobilizar-se contra esse flagelo que nos condena ser uma sub nação.

Seríamos, no mínimo, uma nação injusta. Jamais uma nação pobre, a não ser que a ladroagem persistisse audaciosa e impune a nos roubar à luz do dia. Será?  

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