De acordo com informações da Folha de S. Paulo, assessores da Presidência dizem que a discussão sobre o reajuste foi adiada e não há prazo para que ela seja retomada. O aumento teria um impacto de R$ 800 milhões no Orçamento deste ano.
A promessa do governo era anunciar o aumento, que ficaria um pouco acima da inflação registrada nos últimos doze meses. Temer se encontrou com o ministro Osmar Terra, do Desenvolvimento Social na noite de quinta (29) e definiu que suspender o reajuste. A Caixa Econômica Federal já foi avisada pelo Ministério que os valores pagos não sofrerão mudanças.
Com a piora das contas do governo e as dificuldades em melhorar a arrecadação, a equipe econômica começou a cobrar uma redução de gastos ainda mais rigorosa, pensando em cumprir a meta fiscal.
Para compensar a falta de reajuste, o governo Temer afirma que pretende anunciar a inclusão de 150 mil novas famílias no programa. Em estudo publicado em fevereiro, o Banco Mundial defendeu que o governo brasileiro deveria ampliar o Bolsa Família para evitar o aumento da pobreza durante a recessão econômica, falando em aumentar o investimento do programa, de R$ 28 bilhões em 2016, para R$ 30,4 bilhões neste ano.
(GGN/ RBA)
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