Jorge Paz Amorim
- Na Ilharga
- Belém, Pará, Brazil
- Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.
terça-feira, 27 de junho de 2017
O problema do transporte coletivo na RMB não é frescura
Essa estória de instalar ar condicionado no transporte coletivo de Belém não passa de ardil pra enganar trouxa e desviar o foco do debate principal: as péssimas condições dos ônibus que servem à população.
Quem pega um dos 'fresquinhos', aqueles micro ônibus que fazem a linha Castanheira/ Pátio Belém, sabe do que falo. Aquela frota não é renovada desde os tempos do Edmilson Rodrigues(1997- 2004), daí até o ar condicionado já dar defeito em alguns.
A questão principal continua sendo a frota velha e mal cuidada desses ônibus, que dizem já serem adquiridos pelos empresários paraenses em outras praças já com mais de cinco anos de uso.
Como nessas outras praças a fiscalização parece funcionar com mais rigos, enquanto aqui os empresários fazem o que bem entendem, então, o usuário padece vitimado por essa esculhambação.
Outra providência simples e fácil de ser adotada seria estender o equipamento que protege os cobradores aos demais assentos dos passageiros, medida ordinária que a SEMOB poderia exigir mas não o faz pra não incomodar os 'patrões'.
Enquanto dados importantes como os citados são negligenciados, segue a estéril discussão a respeito de ar condicionado, como se climatizar veículos que muitas vezes não possui sequer o vidro da janela levasse o usuário ao paraíso.
Menos cinismo e mais independência. Certamente que não seria difícil para a fiscalização municipal identificar ônibus com mais de cinco anos de uso tirando-os de circulação.
O problema é que essa frota sucateada atende um reclamo que atinge diretamente o poder fiscalizador da PMB. Há ruas que de tão imprestáveis provocam a abreviação do tempo útil do veículo. Pra não ser cobrada pelo serviço que não faz, a prefeitura também não cobra a circulação de uma frota mais decente e a população é que paga o pato. Triste!
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