No afã de promover seu dono, o ministro golpista Helder Barbalho, jornal Diário do Pará recorre ao clássico ardil do jornalixo, de estampar manchetes que desmentem a notícia.
Diante da iniquidade que se constitui a criminosa proposta do deputado José Priante, de transferir mais de 500 mil hectares da Floresta Nacional de Jamanxim, no município de Novo Progresso(PA) à poderosa grilagem, o jornal resolveu ocultar que o referido ministro/catitu é comparsa desse crime.
Então, estampa no título da matéria, 'Helder apoia desenvolvimento sustentável', sendo que esse apoio não passa de crocodilagem mal dissimulada, já que Helder foi pressionar o usurpador e bandido Michel Temer a sancionar aquilo que Priante produziu e a 'Assembléia de Bandidos' aprovou.
A própria foto que ilustra a famigerada reporcagem já denuncia tratar-se de conluio de salafrários. Fora os notórios e finórios que fazem parte do bando temerário homiziado no Jaburu, lá estão Joaquim Passarinho, vassalo dos interesses de madeireiros e mineradores; o próprio ministro/catitu e o aliado incondicional de negócios escusos, quaisquer que sejam, o ex-detento não totalmente ressocializado e senador Flexa Ribeiro.
Decididamente, o desenvolvimento sustentável agradece e dispensa esse tipo de defensor, que melhor faria se adotasse postura decente e transparentemente mostrasse o que de fato o move, de que lado está e a quem privilegia na sua abusiva missão de uso da coisa pública em prol de projeto pessoal.
Diante do isolamento em que se encontra o Brasil no cenário mundial, depois que golpeou a democracia, esse tipo de malandragem tem pouca serventia política.
Primeiro, porque quem se debruça sobre a questão não se deixa levar por ardil tão ordinário; segundo, porque a população, infelizmente, não participa desse tipo de debate, apenas sofre as consequências dessas sandices.
Finalmente, nesse plano internacional, não haverá como tergiversar a respeito do vil papel do ministro/catitu: colocou a pasta da Integração Nacional a serviço daquilo que mais é condenado pelo mundo no tocante à administração dos recursos naturais da Amazônia, a cumplicidade oficial com a grilagem e a destruição. E isso nem o mais sutil jornalixo é capaz de ocultar.
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