Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Coronelismo, miséria e voto


Segundo o DIEESE, só nos primeiros cinco meses deste ano o Pará fechou mais de 10 mil postos de trabalho.

Proporcionalmente, é até mais do que fechou o golpista temerário e assaltante, se compararmos o tamanho das populações da União e do nosso estado.

Todavia, a política econômica de ambos justifica essa chacina no mercado de trabalho. Enquanto o vil assaltante homiziado no Planalto cortou políticas públicas que eram o motor da economia, Simão já entrou no governo impondo sua mentalidade tacanha e recessiva, não à toa investe R$0,31 per capita, gerando esse horror.

Simão jogou a toalha e declarou, desenvolvimento por essas bandas só a partir de 2030. Cara de pau como ele só, ainda deu a fórmula futurista. No presente, neca neca, como diria o saudoso Jaime Bastos.

Já o larápio temerário jura pela fé da mucura que o país está entrando em círculo virtuoso de desenvolvimento, dissimulação vulgar, pois sabe que os fatos estão a provar que o país vive uma tragédia.

Voltando ao caso regional, Com esse nível de atuação estatal nada indica que teremos qualquer melhora nesses índices, sendo mais provável a repetição dos índices do ano passado, quando foram fechados cerca de 16 mil postos de trabalho.

Para quebrar a maldição privata, que nos condena à miséria do desemprego por pelo menos mais treze anos, seria bom que o povo paraense fosse tocado pelo sopro da ousadia coletiva verificada em 1996, em Belém, repudiando todo e qualquer coronelismo gerador desse flagelo, como ocorrido em Belém.

Mas isso depende da ousadia de quem não reza pela cartilha elitista, mostrar-se diferente, distante dessas máfias e ousado na hora de inverter as prioridades econômicas, fazendo com que o povo esteja inserido no orçamento estadual. Quem se habilita?

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