Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

A pressa de Helder e a violência no Pará


Helder Barbalho politizou ao extremo a situação de violência ora vivida no estado Pará. Reuniu-se com o ministro da Justiça e solicitou a presença da Força Nacional de Segurança para o estado.

Ressalte-se que essa solicitação é prerrogativa do governador do estado, porém, este sempre recusou a ajuda federal, desde os tempos em que a violência foi caminhando para essa situação, precisamente quando Simão desmontou o sistema implantado por Ana Julia.

Agora, Helder coloca Jatene em uma sinuca de bico: se aceita ajuda federal, os louros vão para Helder; se rejeita, arco com o ônus do desgaste visto como o principal responsável pelo derramamento de sangue.

Inelegível, emparedado e sem credibilidade o mais certo é que Simão deixe pra lá continuando na sua tática do avestruz e continue com a cabeça enterrada no chão, fingindo nada ver.

Fica claro, então, que qualquer melhora na situação daqui pra frente teve o dedo do ministro da Integração Nacional, que assim colocará mais um ponto positivo nessa sua missão de co-governar o Pará.

Se isto o favorecerá para 2018, a ponto de antecipar seu favoritismo, é algo ainda incerto. Afinal, ele esteve por um triz, mais precisamente 8 mil votos pra ser governador e acabou perdendo no 2º turno.

Mas é claro que o pemedebista corre contra o tempo e contra possíveis mudanças na conjuntura nacional que podem subitamente tirar a máquina pública de suas mãos e assim equilibrar a disputa.

Correndo desembestadamente pra tomar a dianteira enquanto é tempo, Helder imagina contornar o efeito nuvens da conjuntura, mais uma ilusão de quem tem muita pressa na corrida e pouca serenidade pra contornar os percalços.

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