Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

terça-feira, 2 de maio de 2017

Simão, o desemprego, o trem que já vem e nunca chega


Segundo o DIEESE, o Pará vem apresentando saldos negativos na geração de empregos desde 2015. Todavia, se formos examinar os resultados desde o reinício do governo Simão Jatene, a partir de 2011, veremos que o nosso estado veio perdendo força desde 2012, quando foi paulatinamente deixando de ser o estado que mais gerava empregos na Região Norte, até chegar ao estágio atual.

Conforme dados mostrados pelo professor e ex-deputado Claudio Puty, em artigo publicado no jornal O Liberal, Simão foi o governador que menos investiu na economia paraense nos últimos trinta anos, algo que muito contribuiu para que chegássemos ao atual estado de penúria econômica, onde não se tem uma obra sequer que impulsione nossa economia.

Simão abandonou criminosamente o projeto da Alpa e contentou-se com a situação de província mineral a que o Pará foi relegado, acomodando-se também com o fato de 900 mil famílias paraenses serem beneficiárias do programa Bolsa-Família, daí ficar menos sentida a inoperância do governo estadual.

Agora que o país enfrenta a mais braba recessão de sua história, os estados estão sendo chamados às suas respectivas responsabilidades a fim de dar respostas que incrementem a economia. Porém, sem programa de governo, sem plano de investimentos e ruminando apenas o varejo administrativo, por sinal, marcado pela reprodução de velhas mazelas que caracterizam o patrimonialismo conservadorismo que nos fez uma das sociedades mais desiguais do planeta, estamos condenados a marcar passo como um dos estados mais atrasados do país.

Como na canção 'Pedro, Pedreiro', de Chico Buarque de Holanda, continuamos esperando o trem. Do desenvolvimento que nos promete ser beneficiários das riquezas que nossa região é detentora. No entanto, a julgar pelo tempo dessa espera, parece que esse trem já passou e nem nos demos conta disso, sendo mais certo estarmos sob a ameaça de uma condenação perpétua ao atraso.

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