Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Prisão, talvez. Eleição, nunca!


A famigerada Folha Tucana(FSP), um dos braços midiáticos do golpe que colocou MT no poder, diz, "A propriedade rural pertence formalmente a Jonas Suassuna e Fernando Bittar, amigos do filho de Lula".

O formalmente deve ser escritura do imóvel, carnês de pagamentos etc. Ou seja, a propriedade é dos citados, jamais de Lula ou de sua família, no entanto, o enredo montado pra incriminar Lula, na falta de algo mais verossímil, apegou-se a essa acusação torpe que nenhum juiz gozando de suas plenas faculdades mentais, ou uma mídia menos delinquente, usaria isso para chamar um ex-presidente de chefe de quadrilha.

Não por acaso, essa mesma mídia já especula que Lula não deverá ser preso, mas ficará inelegível, em 2018. Vale dizer, mesmo imprestáveis juridicamente, essas tramas sórdidas servirão para frustrar a soberana vontade do povo, mais uma vez, ao impedir o candidato favoritíssimo de disputas as próximas eleições.

Como bem diz Dilma Rousseff, agora bem mais perspicaz depois de livre dos fardos Aloisio Mercadante e José Eduardo Cardozo, o golpe ainda está em andamento. Colocar o meliante MT à frente do Planalto foi apenas a primeira etapa dessa canalhice.

Assim, tirá-lo constitui-se bem mais do que uma simples situação. Necessita ferozmente de manter o povo à margem dessa substituição, pela óbvia conclusão que Lula seria o escolhido.

A coisa ficou ainda mais complicada para o golpismo depois do dia 10 último, quando Lula destroçou as convicções infanto/obsessivas do juiz Moro e sua trupe, daí o aparato midiático ter que afundar mais um palmo no esgota a fim de mitigar o efeito do depoimento de Lula.

Emfim, à medida que vai ficando mais absurdo esse cipoal de acusações infundadas, aumenta a petulância e a propensão à farsa como única forma de tentar manter Lula e o PT na defensiva. Todavia, contra essa tática conspira um governo larápio, impopular e mambembe a dar combustível à indignação social, que faz a cada dia aumentarem as mobilizações contra esse conluio, tendendo a virar caldeirão quanto mais próximos estivermos do processo sucessório.

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