Jorge Paz Amorim

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Belém, Pará, Brazil
Sou Jorge Amorim, Combatente contra a viralatice direitista que assola o país há quinhentos anos.

domingo, 14 de maio de 2017

Prefeito e aliados na CMB irmanadados em um propósito: infernizar a vida da população


Com o cinismo costumeiro, o panfleto tucano/liberal anuncia que a Câmara Municipal de Belém discute alternativas à obrigatoriedade do ar condicionado no transporte coletivo de Belém, após votar majoritariamente contra a dita obrigatoriedade.

A péssima repercussão popular deve justificar o factoide da reporcagem, com o claro intuito de aliviar a má fama dos vassalos do alcaide privata após mais essa ursada contra o povo.

De quebra, ainda alivia para Gervasio Morgado, autor da lei que criou a citada obrigatoriedade, embora não tenha previsto em seu projeto punições aos que descumprissem a lei. Por sinal, essa era a marca de Morgado: legislar como se tivesse xingando o bandeirinha em uma partida de futebol.

Sua maior impostura foi utilizar de forma rapace a prerrogativa da CMB de poder alterar a toponomástica do município. Tantas fez o biltre que teve de sair corrido do Jurunas, ao tentar trocar o nome de uma nação indígena pelo de um comerciante, em uma determinada via daquele bairo; da mesma forma como fez na 25 de Setembro, quando desrespeitou todos os ritos exigidos pela Lei Orgânica para operar-se essa modificação, daí de direito a avenida continuar sendo 25 de Setembro.

Deixando um pouco de lado a idiotice legisferante e voltando à obrigatoriedade da frescura do transporte coletivo, não procede o conluio hipócrita entre edis e o papelucho a respeito de custos. De 2005 pra cá o preço da passagem subiu mais de 300%, sem que tivessem acrescentado uma ventarola de procissão nessas geringonças chamadas de ônibus.

O que resta cristalino disso é que vereadores, Poder Executivo e alguns setores que fazem parte do Conselho Municipal dos Transportes, responsável pela arbitragem da tarifa, são parceiros camaradas dos empresários que exploram esse serviço. E enquanto essa relação promíscua não for quebrada continuaremos a ter fogareiros, sopro do diabo, velas sete dias sete noites e outras diabruras a climatizar as carroças velhas, vulgo ônibus. Triste!

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