Tudo que a Globo parece querer nesse momento é manter o povo afastado do entendimento que os larápios Aécio e Temer são gatunos desde antes do golpe.
Por isso não pegaram nada daquilo que já se sabia a respeito dos dois meliantes. Surgiu um fato novo que mostra que o poder os corrompeu, daí precisarem ser afastados em nome da moralidade que apeou Dilma do exercício de seu legítimo poder.
Mantida a crença que o defeito está nas pessoas, não no ardil sórdido que mandou bandidos ao poder, patrocinados pela própria Globo, ratifique-se, é hora de passar ao II ato: garimpar o sucessor de Temer. Ou a sucessora.
Até aqui, parece que a escolha recai sobre Carmen Lúcia, a presidenta do STF que reuniu com pesos pesados do empresariado, inclusive no patrocínio do golpe, claro para pensar os próximos passos de acordo com a conveniência desses donos do pedaço.
Carme Lúcia convocará eleições indiretas, conforme manda a Constituição Federal? Cumprirá um mandato tampão até o pleito de 2018, respaldada em um pacto formalizado por cima, sem a participação popular? Antecipará as eleições de 2018, fazendo realizar eleições gerais, ainda este ano?
Uma coisa parece certa para o momento, conforme explícita e manifesta vontade global: cai Temer, mas a equipe econômica deve permanecer a fim de tocar pra frente a agenda econômica anti povo que vem sendo derrotada seguidamente nas eleições, desde 2002.
No entanto, essa oportunidade única de impor o neoliberalismo novamente não será desperdiçada por essa elite corrupta, daí a prudência na escolha de seus vassalos que tocarão a medida.
Resta saber se o povo, maior vítima desse golpismo assaltante, deixará as ruas docilmente , permitindo que seus direitos sejam roubados à luz do dia em favor da salvação econômica de organizações criminosas. Esse é o embate do qual não se pode fugir nessa hora crucial.
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