Independente do que tenha sido perguntado e respondido, sabe-se que o próximo passo dado por Sérgio Moro é prolatar uma sentença que condene Lula.
Isto está baseado em uma convicção nascida há dez mil anos e não fato, dispositivo legal ou argumentação que mude essa postura.
Resta saber quando sai essa sentença, assim como sua recepção no colegiado do TRF-4. Este, por sinal, estará novamente submetido à pressão midiática a fim de que coloque essas convicções no lugar daquilo que um dia foi garantia fundamental de um processo decente: a correta aplicação da lei.
De qualquer modo, hoje, em Curitiba, foi possível ver que a democracia, isto é, a força do povo, não deixará barato a ardilosa manobra de tirar do páreo sucessório aquele que é flagrantemente o preferido a voltar à presidência da República.
Nesse sentido, a eliminação precoce do presidente Lula obedecendo um segundo ato do golpe jurídico/midiático/político parece que não será encarado com a mesma calmaria com que o primeiro contou.
Para isto contribuem a situação de terra arrasada em que o país foi transformado, junto com a falta de perspectiva pelo impediemnto golpista da livre manifestação popular.
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