Deltan Dallagnol, o Jim Jones do Paraná, disse que a força tarefa da Lava Jato não investigava o PSDB porque este era oposição.
O tempo e os fatos se encarregaram de mostrar que tal afirmativa era estúpida, quando não facciosa, porque colocava acima da lei quem passara pelo governo envolto em fortes suspeitas de ser o mentor do esquema de ladroagem ora investigado.
Agora que restou provado que Aécio era um dos principais atores no papel de obstruir as investigações, não há como evitar investigações a respeito de convicções que contribuiram com a impunidade de notórios bandidos, vitimados por outras investigações que não as dos justiceiros curitibanos.
Não esquecer que foi o juiz Sérgio Moro que impediu o indiciamento de todos aqueles que foram colocados sob suspeita por uma CPI do Banestado, justamente por entesourar dinheiro roubado em paraísos fiscais em operação coordenada pelos doleiros Youssef e Funaro, agora também envolvidos com ladroagens ora investigadas.
Diante disso, a nova fase de investigações deveria ser contra os investigadores. Se a palavra de ordem é passar tudo a limpo, então, não há como escapar de ir a fundo nos porquês dessa negligência que muito contribuiria pelo triunfo da impunidade, caso os delatores da JBS não tivessem cravado um ponto fora da preocupante tangente.
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